Autismo | É preciso entender para enxergar

O autismo, ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), é um transtorno do neurodesenvolvimento cujos sintomas começam a se manifestar nos primeiros anos de vida da criança, antes dos três anos de idade. Contudo, também podem aparecer quando as demandas sociais exigirem do indivíduo habilidades mais complexas ou, ainda, ficar mascarados quando consegue aprender estratégias para lidar com o mundo exterior (família, trabalho etc).

De acordo com o DSM V (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders), os critérios diagnósticos são déficits persistentes e significativos na comunicação e interação social, bem como comportamentos repetitivos e interesses restritos. É muito comum a criança com TEA apresentar rotinas e rituais próprios que, geralmente, não tem uma funcionalidade aparente.

O nível de severidade é baseado nos prejuízos da comunicação social e padrões de comportamentos restritos, podendo ser leve, moderado ou grave.  

A falta de conhecimento sobre os sintomas do TEA faz com que muitas crianças não tenham acesso a um diagnóstico e tratamento adequados. A intervenção precoce está diretamente relacionada ao melhor prognóstico, podendo ajudar a reduzir sintomas e aumentar a chance da criança atingir melhores resultados e, consequentemente, uma vida mais independente. 

“Como identificar os sinais do autismo?”


Primeiramente, é preciso conhecer! Vamos entender quais são os sinais que uma criança com autismo pode apresentar durante o seu desenvolvimento:

Os primeiros sinais são geralmente percebidos pelos familiares, mas nem sempre eles têm informações suficientes para procurar a ajuda necessária.

O pediatra é o primeiro profissional a entrar em contato com essas crianças, pois que é dele a responsabilidade dos cuidados primários. Ele deve estar capacitado para identificar os sintomas do TEA e, a partir disso, encaminhar para Neuropediatras ou Psiquiatras infantis, que passarão instruções e direcionamentos para que o tratamento possa ser iniciado.

Vale lembrar que cada criança terá um plano de tratamento único, feito de acordo com as necessidades que apresenta naquele determinado momento de sua vida. Profissionais como: Analistas do Comportamento, Psicólogos, Fonoaudiólogos, Terapeutas Ocupacionais, Psicopedagogos e Educadores Físicos, também tem um papel relevante na intervenção com autistas.    

O Autismo no Brasil e no Mundo.


Segundo dados da ONU, estima-se que 1% da população mundial esteja dentro do espectro autista. Isso equivale a cerca de 70 milhões de pessoas. 2 milhões apenas no Brasil.

1. Nos Estados Unidos presume-se que o número de autistas cresceu de 1 a cada 200 pessoas para 1 a cada 45 nos últimos 15 anos.


2. Com relação a incidência, são diagnosticados 4 meninos para 1 menina.


3. A probabilidade de ter um segundo filho autista é de 25%, se for menino, e 11% se for menina.

 


A importância do entender


A visão de mundo das pessoas diagnosticadas com TEA pode ser um pouco  diferente da nossa, mas é preciso compreender, acolher e, acima de tudo, apoiar.  Conheça a história de pessoas que encaram esse desafio:

Nos conte a sua história. Você convive com o Autismo? Como ele entrou em sua vida? Alguma dúvida ou questionamento? Vamos juntos em busca de conhecimento!