Autismo: qual a importância da intervenção precoce?

Os sintomas do Transtorno do Espectro Autista (TEA) começam a se manifestar nos primeiros anos de vida da criança. Sendo o diagnóstico, muitas vezes, confirmado na idade pré-escolar. Mas é preciso analisar a particularidade de cada caso. Por se tratar de um espectro, cada criança dentro do TEA, apresenta sintomas de forma bem particular. 

Quando falamos em intervenção precoce, tendemos a associar às pessoas que apresentam determinadas características bem cedo e, que por isso, são acompanhadas por uma equipe multiprofissional, a fim de promover o ensino de habilidades, que alinhadas às estratégias, ajudam a criança naquilo que está dificultando sua  inserção social. Afinal, isso seria o ideal, o adequado. 

Muitas vezes faz-se necessário trabalhar com estratégias para diminuição de comportamentos inadequados –irritabilidade, hipersensibilidade, agressividade, desconforto com mudança na rotina – isto é, barreiras comportamentais,  que podem vir a dificultar o processo de aprendizagem da criança. 

Você vai perceber que pode ser difícil conter um problema comportamental que está em vigor faz dias ou, como na maioria dos casos, meses. Para isso, será preciso a análise funcional e o ensino de outros repertórios. Nesse caso, o acesso ao tratamento intensivo, com fundamentação e orientação científica, é a melhor solução.

Mas, o que é a Terapia ABA?

Basicamente, a Análise de Comportamento Aplicada trabalha no reforço de aspectos comportamentais positivos, utilizando ensino intensivo e individualizado de habilidades socialmente relevantes, que podem dar mais independência e qualidade de vida para pessoas autistas. 

Sendo a única com evidência científica suficiente para ser considerada eficaz, a intervenção baseada em ABA contribui para que sejam elaboradas estratégias que garantam uma boa resposta do aluno.

Utilizar a ABA para o autismo requer diversos passos:

  1. Instruir.
  2. Garantir o sucesso do estudante em uma aprendizagem sem erros. 
  3. Perceber alertas e/ou avisos  de comportamentos desafiadores.
  4. Identificar a resposta do aluno. Em especial, se realizada por conta própria. 
  5. Diminuir a frustração e  aumentar a motivação.

As habilidades são ensinadas na relação de um estudante com um terapeuta, que direciona uma instrução e fornece uma dica fundamentada na aprendizagem sem erros. Até que a criança realize com maestria a atividade, repete-se várias vezes, em diversos ambientes e situações. 

O estudante responde conforme os parâmetros de análise estabelecidos,  o que torna necessário o acompanhamento intensivo, além de dedicação no planejamento e ensino.  De forma geral, a grande maioria dos dados de cada  caso são manualmente digitados, o que requer esforços para conversão em relatórios e gráficos de evolução. 

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