Neurodiversidade e inclusão

Cultivar as diferenças é importante para entender que a pluralidade humana deve ser respeitada. Confira mais sobre o assunto no texto de hoje!

Como já comentamos aqui em nosso blog, o termo Neurodiversidade se refere as pessoas que não sofrem de doenças ou distúrbios, mas sim apresentam variações biológicas. Na neurodiversidade entende-se que o cérebro de pessoas neurodiversas (portadores de TDAH, Dislexia) pode funcionar, processar e aprender informações de uma maneira diferente das pessoas consideradas “neurotípicas”.

 

Acima de qualquer conceito, é importante saber que a Neurodiversidade vem para fazer as pessoas entenderem que toda diferença humana deve ser respeitada. Por exemplo: você sabia que na Neurodiversidade não usamos o termo “especial” ou “portador de necessidades especiais”?

 

Termos como “criança especial”, “portador de necessidades especiais”, “portador de autismo” não são utilizados. Pela lei, o termo correto é Criança com Deficiência ou Pessoa com Deficiência. O mesmo vale para a preferência na utilização do termo pessoa autista e não pessoa com autismo.

 

A neurodiversidade também é importante para combater o que chamamos de “capacitismo”, ou seja, a ideia de que pessoas autistas, por exemplo, são incapazes de estudar, de se formar e de trabalhar. 

 

O capacitismo, ainda é muito presente no nosso dia a dia (e no cotidiano das pessoas autistas). Ele se apresenta de diferentes formas, desde a exclusão, piadas de mau gosto e claro, pela negação dos direitos dessas pessoas. 

 

Incluir para combater o preconceito

Ao passar dos anos, a luta pela inclusão de pessoas autistas têm ganhado cada vez mais força. E um dos grandes motivos são os movimentos pela neurodiversidade que incentivam, por exemplo, a presença de autistas em eventos sobre o tema, a inclusão de personagens nas histórias em quadrinhos, nos filmes e na televisão, e a difusão de materiais que informam e aumentam a compreensão pública sobre o autismo.

 

Em 2016, aconteceu no Brasil o Encontro Brasileiro de Pessoas Autistas, o primeiro evento do país organizado por autistas e com palestrantes autistas. De lá para cá, surgiram outras iniciativas do gênero.

 

Apesar do conceito de neurodiversidade ser bastante recente, e por isso, muitos desafios e críticas ainda serem levantados, a Neurodiversidade incentiva a participação social das pessoas neurodiversas. Além disso, encoraja que seja fornecido o apoio necessário para que essas pessoas possam participar plenamente como membros de uma comunidade.

 

Como podemos apoiar esse movimento?

Apoiar o conceito de Neurodiversidade pode ser simples e você pode colocar em prática no seu dia a dia. O primeiro passo é dar o exemplo de respeito pelas pessoas neurodiversas, participar de atividades de conscientização, fornecer informações que sejam relevantes e que combatam preconceitos. No seu trabalho, uma forma de apoiar o conceito de neurodiversidade, é estimular a criação de um ambiente acolhedor, não os privando e equiparando as oportunidades que você dá para os demais, para que assim possam mostrar suas capacidades.

 

No bHave abraçamos o conceito da neurodiversidade! Deixamos também o nosso agradecimento a todas as instituições que, assim como nós, colaboram para a disseminação do conhecimento sobre o universo autista. Nossa plataforma vem para colaborar com o desenvolvimento e fazer com que essas pessoas cresçam e potencializem suas qualidades através da Terapia ABA.

 

O que você acha do conceito de Neurodiversidade? Como acredita que esse conceito é capaz de promover a inclusão? Conta pra gente!