Terapia ABA no desenvolvimento de habilidades sociais

Brincar, conversar, interagir… são comportamentos importantes e funcionais em nosso dia a dia e permitem que tenhamos uma melhor qualidade de vida e mais autonomia. O desenvolvimento de tais habilidades pode ser um desafio para pessoas autista.

O termo “habilidades sociais” se refere justamente a um conjunto de capacidades comportamentais aprendidas que envolvem interações sociais.

De acordo com  Asfora (2017), as habilidades sociais podem ser aprendidas durante toda a vida, mas a infância é considerada uma etapa relevante para esse processo de aprendizagem. Para lidar com as demandas e desafios, a criança precisa desenvolver um repertório cada vez mais elaborado de habilidades sociais.  

É nesse momento que a Análise do Comportamento Aplicada (ABA) entra em cena! É através dela que os analistas do comportamento planejam e estruturam o ensino de habilidades tão complexas como, por exemplo, responder ao nome, atentar ao outro, iniciar e manter uma conversa, dentre outros. 

Segundo Carrara e Silva (2010) as habilidades sociais podem ser organizadas em categorias: 

a) habilidades sociais de comunicação: fazer e responder a perguntas; gratificar e elogiar; pedir e dar feedback nas relações sociais; iniciar, manter e encerrar conversação; 

b) habilidades sociais de civilidade: dizer  “por  favor”;  agradecer;  apresentar-se;  cumprimentar; despedir-se; 

c) habilidades sociais assertivas de enfrentamento: manifestar opinião, concordar, discordar; fazer, aceitar e recusar pedidos; expressar sentimentos;  

d) habilidades  sociais empáticas: parafrasear, refletir sentimentos e expressar apoio; 

e) habilidades sociais de trabalho: coordenar grupo; falar em público; resolver problemas, tomar  decisões  e  mediar  conflitos;  habilidades  sociais  educativas;  

f) habilidades  sociais  de  expressão  de  sentimento  positivo: fazer  amizade; expressar solidariedade etc. 

Esses comportamentos sociais são ensinados em contexto de terapia e reforçados positivamente, com o objetivo de que se repitam no futuro. Já falamos um pouco sobre reforçadores aqui em nosso blog. 

Frequência e intensidade são elementos fundamentais no processo de ensino de habilidades sociais para pessoas que estão dentro do espectro autista. Lembrando que cada pessoa é única e o plano de ensino, bem como estratégias devem ser individualizadas. 

Como o bHave pode ajudar no treino de habilidades sociais? 

Os profissionais que trabalham com Terapia ABA conseguem cadastrar e aplicar programas de ensinos que contribuem com inúmeras frentes de desenvolvimento de pessoas autistas. O nosso software fornece dados relevantes como, resumo geral das tentativas realizadas durante um período, gráfico de desempenho e detalhes de cada sessão. Além da contagem e comparação das respostas corretas com ajuda e independentes.

E mais: o terapeuta consegue desenvolver suas atividades com poucos cliques e, ao terminar o atendimento, ter todos os dados do estudante à disposição de forma atualizada.

É um terapeuta e quer saber mais sobre como usar o bHave no seu dia a dia? Nosso time de especialistas está pronto para te fazer uma demonstração. Clique aqui e fale conosco!

Referências: 

Félix, Amanda Flaviane, Santos, Ane Graciele Lopes dos, Asfora Rafaella.  (2017), As habilidades sociais de estudantes com transtorno do Espectro Autista (TEA) na educação infantil https://www.ufpe.br/documents/39399/2403766/FELIX%3B+SANTOS%3B+ASFORA+-+2017.2.pdf/b516e446-6978-450d-972e-62da38997e0c

Silva, Alessandra Turini Bolsoni, Carrara, Kester. (2010), Habilidades   sociais   e   análise   do   comportamento: compatibilidades e dissensões conceitual-metodológicas. Psicologia em Revista, Belo Horizonte, v. 16, n. 2, p. 330-350, ago. 2010. http://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/article/view/682