As 7 dimensões da ABA: Você sabe quais são elas?

Você já conhece as dimensões da ABA? Uma intervenção para ser considerada ABA, precisa atuar dentro das dimensões que esta ciência possui. Afinal, a Análise do comportamento Aplicada é uma intervenção baseada em evidências científicas e com fundamentos sólidos. Ao longo do tempo, muitos cientistas e pesquisadores tentaram aplicar os princípios da Terapia ABA com o objetivo de melhorar o comportamento e qualidade de vida das crianças autistas. No entanto, encontravam muitas dificuldades para implementar e trazer resultados eficazes. Em 1968, a primeira edição do JABA (Journal of Applied Behavior Analisys) publicou o artigo Some Current Dimensions of Applied Behavior Analysisas por Baer, Wolf e Risley que definiu as 7 dimensões da ABA. Embora tenham sido escritas há décadas, suas recomendações ainda se mantêm muito atuais. Confira quais são elas: Aplicada – Atua diretamente na melhora da qualidade de vida e resolve problemas de relevância social. Comportamental – avalia a efetividade da mudança de comportamento com a intervenção Analítica – estuda e prova essas mudanças de comportamento alvo através de dados mensuráveis Tecnológica – os procedimentos são replicáveis com informações que demonstram os passos exatos que foram seguidos para a obtenção daquele resultado Conceitual – Os programas de intervenção baseados em ABA devem estar relacionados com os conceitos e princípios dessa ciência. Efetiva – A intervenção resulta em mudanças comportamentais significativas. Generalizável – Traz resultados de longa duração e que ocorrem em diferentes lugares e situações É muito importante reforçar que, os analistas do comportamento devem adequar as suas práticas respeitando estas dimensões. Além disso, seja você mãe, pai, profissional de outros campos de atuação saiba que é importante conhecer as sete dimensões da ABA para ter segurança e confiança na Análise do Comportamento Aplicada. Você já conhecia as 7 dimensões da ABA? Saiba que o bHave é o software desenvolvido para os terapeutas que atuam com intervenção baseada em ABA. Com o bHave, o terapeuta tem acesso aos nossos gráficos de desempenho que são atualizados de forma contínua e automática permitindo o acompanhamento do estudante. Sem falar que ainda é possível salvar todo esse histórico para acompanhar juntamente com os pais e família. Ficou interessado? Contate agora um de nossos profissionais e agende sua demonstração gratuita, clicando aqui!
Trabalha em equipe? Veja como aumentar a produtividade na Terapia ABA usando um app!

Terapeuta ABA, você trabalha em equipe? Talvez esteja na hora de automatizar suas atividades para ganhar produtividade e voltar a atenção pro que verdadeiramente importa: o desempenho do seu estudante. É possível mudar essa realidade com um software especializado em Terapia ABA. Hoje preparamos 3 dicas para aumentar o rendimento da sua equipe utilizando um software especializado. Confira: Salve todas as folhas de registro na nuvem: Assim sua equipe não perderá nenhum dado ou informação importante. Os dados estarão sempre sincronizados e atualizados. Além disso, toda a equipe terá acesso sempre que precisar. Conte com a coleta de dados digitalizada: Com essa função é possível coletar dados durante a terapia em poucos cliques. Economize tempo e abra mão de usar folhas de registro em papel. Tenha gráficos de desempenho automatizados: Assim, toda a equipe se mantém atualizada de maneira simples, pois os gráficos são automatizados dentro do software. Os terapeutas que trabalham em conjunto podem conhecer melhor os seus estudantes com informações confiáveis e úteis para o direcionamento da Terapia ABA. Dica extra! Um software para Terapia ABA também pode te auxiliar no momento de gerar seus relatórios. Com o bHave por exemplo, os relatórios são divididos por Programa de Ensino, sendo possível salvá-los no formato “Word” e editar sempre que for necessário. Essa função é útil naqueles momentos em que a sua equipe precisa acrescentar informações importantes ao relatório antes de salvar em PDF. Gostou? O bHave também otimiza a Terapia ABA em outros pontos como: realiza os registros do atendimento pelo App, elimina o tempo gasto na transcrição e digitalização manual de dados, auxilia o profissional que atua com intervenção baseada em Análise do Comportamento Aplicada a realizar o atendimento mesmo estando offline e ter a facilidade de acessar todas as pastas de seus estudantes em seu celular. Se ficou interessado, contate um de nossos profissionais e agende sua demonstração, clicando aqui.
Você sabe o que é “pairing” no autismo?

transformar e educar! No universo autista também é assim. Na ABA, por exemplo, os terapeutas podem incluir brincadeiras nas sessões. O objetivo é ensinar habilidades e reforçar comportamentos positivos. Um tema que é bastante comentado é o “Pairing”. Você já ouviu falar? O termo pairing, que do inglês significa “emparelhamento” ou “relação”. Consiste justamente em utilizar nas sessões, atividades que a criança gosta ampliando o seu repertório de interesses por pessoas e por interações. Na ABA, um dos primeiros componentes para um bom ensino é que a criança associe o terapeuta com coisas boas acontecendo. Além disso, para que as crianças autistas tenham uma vida mais confortável e com mais qualidade é muito importante que sejam estimuladas a interagir. O site Special Learning publicou um recente artigo com algumas dicas para incluir o “pairing” nas sessões de Terapia ABA. Confira abaixo: Observe o aluno e interaja com ele de uma forma divertida; Ofereça itens e atividades; Observe as atividades, brinquedos e alimentos que a criança gosta; Reserve itens especiais para aprendizagem e certifique-se de que sejam variados; Jogue sem exigir resposta do aluno; Tente encontrar itens cuja quantidade ou duração você possa controlar (por exemplo, cócegas, abraços, high fives, comida, bebida, bolhas). Portanto, podemos concluir que, quando somado à Terapia ABA, o pairing pode trazer inúmeros benefícios, além de auxiliar no desenvolvimento da autonomia com melhorias consideráveis no que diz respeito à comunicação. Você, enquanto terapeuta, já usou o pairing nas suas sessões? Conta pra gente! O bHave é um software que chegou te para auxiliar na Terapia ABA e claro, no desenvolvimento da criança. Solicite já uma demonstração gratuita.
A importância da rotina no autismo e como a Terapia ABA pode ajudar

Rotina é algo importante para toda criança. No dia a dia das crianças autistas a rotina é essencial e a Terapia ABA pode auxiliar. Confira no texto de hoje! Rotina é algo importante para toda criança, pois torna o dia mais organizado, impõe limites e permite que ela desenvolva sua independência e autonomia. E no universo autista não é diferente. Você sabia que as crianças autistas são estimuladas quando contam com uma rotina organizada e planejada? De um modo geral, a pessoa autista podem não reagir muito bem a mudanças em sua rotina e se sente melhor ao saber de forma prévia tudo que acontecerá. Além disso, a rotina é importante para evitar um cotidiano estressante. Por exemplo, quando a criança autista está com uma rotina irregular é comum apresentarem alterações no padrão do sono, maior ansiedade e irritabilidade. A terapia ABA pode ajudar na rotina da criança autista? Sim. A Terapia ABA pode ajudar nesse sentido. Na intervenção baseada em Análise do Comportamento Aplicada, alguns comportamentos podem ser trabalhados e metas estabelecidas com relação à rotina. Os treinos estimulam habilidades úteis para o dia a dia e os comportamentos que se deseja ampliar ou reduzir fazendo com que a criança tenha um cotidiano mais tranquilo e com qualidade de vida. Tudo isso fica relatado nas folhas de registro, é claro, para que assim seja possível mapear todo o desenvolvimento da criança. O papel dos pais Para muitos pais definir uma rotina para as crianças autistas é algo realmente desafiador. No entanto, é importante ressaltar que a Terapia ABA pode ser uma união de forças dos terapeutas em conjunto com os pais. No livro “O cérebro autista – pensando através do espectro”, a escritora de Temple Grandin, relata três tipos de pensar: verbal, visual e por padrões. Tudo vai depender da avaliação do profissional frente às demandas de cada criança. O quadro de rotina No quadro aparecem as atividades que a criança vai realizar ao longo do dia como escovar os dentes, tomar banho, almoçar, ir à escola, brincar e dormir. Desse modo, a Terapia ABA, auxilia na estruturação da rotina das crianças, e é de fundamental importância que, no dia a dia em casa, os pais tenham a tarefa de seguí-la, garantindo uma maior organização na vida dos pequenos. O bHave é um software que chegou para auxiliar na Terapia ABA e claro, no desenvolvimento da criança para uma rotina organizada e consequentemente, uma vida mais feliz! Solicite já uma demonstração gratuita.
Neurodiversidade e inclusão

Cultivar as diferenças é importante para entender que a pluralidade humana deve ser respeitada. Confira mais sobre o assunto no texto de hoje! Como já comentamos aqui em nosso blog, o termo Neurodiversidade se refere as pessoas que não sofrem de doenças ou distúrbios, mas sim apresentam variações biológicas. Na neurodiversidade entende-se que o cérebro de pessoas neurodiversas (portadores de TDAH, Dislexia) pode funcionar, processar e aprender informações de uma maneira diferente das pessoas consideradas “neurotípicas”. Acima de qualquer conceito, é importante saber que a Neurodiversidade vem para fazer as pessoas entenderem que toda diferença humana deve ser respeitada. Por exemplo: você sabia que na Neurodiversidade não usamos o termo “especial” ou “portador de necessidades especiais”? Termos como “criança especial”, “portador de necessidades especiais”, “portador de autismo” não são utilizados. Pela lei, o termo correto é Criança com Deficiência ou Pessoa com Deficiência. O mesmo vale para a preferência na utilização do termo pessoa autista e não pessoa com autismo. A neurodiversidade também é importante para combater o que chamamos de “capacitismo”, ou seja, a ideia de que pessoas autistas, por exemplo, são incapazes de estudar, de se formar e de trabalhar. O capacitismo, ainda é muito presente no nosso dia a dia (e no cotidiano das pessoas autistas). Ele se apresenta de diferentes formas, desde a exclusão, piadas de mau gosto e claro, pela negação dos direitos dessas pessoas. Incluir para combater o preconceito Ao passar dos anos, a luta pela inclusão de pessoas autistas têm ganhado cada vez mais força. E um dos grandes motivos são os movimentos pela neurodiversidade que incentivam, por exemplo, a presença de autistas em eventos sobre o tema, a inclusão de personagens nas histórias em quadrinhos, nos filmes e na televisão, e a difusão de materiais que informam e aumentam a compreensão pública sobre o autismo. Em 2016, aconteceu no Brasil o Encontro Brasileiro de Pessoas Autistas, o primeiro evento do país organizado por autistas e com palestrantes autistas. De lá para cá, surgiram outras iniciativas do gênero. Apesar do conceito de neurodiversidade ser bastante recente, e por isso, muitos desafios e críticas ainda serem levantados, a Neurodiversidade incentiva a participação social das pessoas neurodiversas. Além disso, encoraja que seja fornecido o apoio necessário para que essas pessoas possam participar plenamente como membros de uma comunidade. Como podemos apoiar esse movimento? Apoiar o conceito de Neurodiversidade pode ser simples e você pode colocar em prática no seu dia a dia. O primeiro passo é dar o exemplo de respeito pelas pessoas neurodiversas, participar de atividades de conscientização, fornecer informações que sejam relevantes e que combatam preconceitos. No seu trabalho, uma forma de apoiar o conceito de neurodiversidade, é estimular a criação de um ambiente acolhedor, não os privando e equiparando as oportunidades que você dá para os demais, para que assim possam mostrar suas capacidades. — No bHave abraçamos o conceito da neurodiversidade! Deixamos também o nosso agradecimento a todas as instituições que, assim como nós, colaboram para a disseminação do conhecimento sobre o universo autista. Nossa plataforma vem para colaborar com o desenvolvimento e fazer com que essas pessoas cresçam e potencializem suas qualidades através da Terapia ABA. O que você acha do conceito de Neurodiversidade? Como acredita que esse conceito é capaz de promover a inclusão? Conta pra gente!
Você sabe o que é Neurodiversidade?

Precisamos falar sobre neurodiversidade! Você conhece esse termo? No texto de hoje o bHave esclarece um pouco sobre o assunto. Confira na íntegra. Por volta dos anos 1990, a socióloga Judy Singer, cunhou esse termo e definiu a neurodiversidade da seguinte maneira: os indivíduos enquadrados como autistas, portadores de TDAH ou dislexia, por exemplo, não sofrem de doenças ou distúrbios, mas sim apresentam variações biológicas. Na neurodiversidade entende-se que o cérebro de pessoas neurodiversas pode funcionar, processar e aprender informações de uma maneira diferente das pessoas consideradas “neurotípicas”. Para você ter uma ideia: de acordo com um artigo recente publicado por Nahia Orduña no Fórum Econômico Mundial, “todos nós carregamos conosco uma riqueza de experiências de vida, uma espécie de livro de histórias, que consultamos para dar sentido ao mundo. Nossa identidade (gênero, raça, idade, origem), diferenças neurológicas, nossos estudos e nossas experiências influenciam diretamente o conteúdo daquele livro e, portanto, a maneira como raciocinamos.” Ou seja, o conceito por trás do termo Neurodiversidade consiste também em reconhecer e respeitar as diferenças neurológicas que fazem parte da vida de muitas pessoas e a INCLUSÃO não pode ficar de fora de tudo isso! O primeiro passo para compreender os conceitos de Neurodiversidade é combater o estereótipo de que pessoas autistas são incapazes. Essa imagem de incapacidade é o que reforça muitos dos preconceitos que as pessoas autistas enfrentam na sociedade, através da negação do direito de ser incluído e de ser visto como pessoa repleta de potencial e de talentos. Para você ter ideia: de acordo com Relatório Nacional de Indicadores de Autismo, 37% dos jovens adultos com autismo, entre 18 e 25 anos, nunca conseguiram um emprego depois que saíram do ensino médio. É por isso que é tão importante falarmos sobre neurodiversidade e inclusão. Na neurodiversidade, a ideia é justamente reconhecer e valorizar as habilidades, os talentos e os pontos fortes dessas pessoas. Aqui no bHave abraçamos o conceito da neurodiversidade! Nossa plataforma vem para colaborar com o desenvolvimento das pessoas autistas e fazer com que elas cresçam e potencializem suas qualidades através da Terapia ABA. Você já tinha ouvido falar em neurodiversidade? Conta pra gente!
PAPERLESS: saiba o que é e como aplicar no seu dia a dia como terapeuta!

Terapeuta, já ouviu falar no termo “paperless”? Hoje a gente te conta o que significa esse conceito, suas vantagens e como é possível aplicar no seu dia a dia para a Terapia ABA. Confira no texto! Redução de custos, praticidade, sustentabilidade… Você já ouviu falar no termo “Paperless”? Este é um conceito que propõe zerar ou reduzir de forma considerável o uso de papel no dia a dia, visando um ambiente mais organizado e sustentável. Estantes cheias de pastas, fichas amontoadas em cima da mesa, gavetas lotadas de documentos. Em uma sociedade cada vez mais digital, apostar em soluções que promovam uma melhor gestão operacional através da tecnologia é a chave para atividades mais ágeis e produtivas. Essa técnica não é recente. Conforme dados divulgados pela Expex, o termo “paperless” foi usado pela primeira vez em 1975, em um artigo publicado na revista Business Week intitulado “O Escritório do Futuro”. No entanto, com cada vez mais inovações tecnológicas aplicadas à nossa rotina e com os pilares de desenvolvimento sustentável em alta, o paperless se têm tornado uma realidade para muitos profissionais. O presente já indica os caminhos para um futuro sem tanto gasto de papel! Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o desperdício total anual com papel no Brasil chega a 200 milhões de folhas. Isso equivale a 400 mil resmas, quase 20 mil árvores e um custo aproximado de R$4 milhões. E não para por aí: de acordo com o Instituto Akatu, a cada um quilo de papel produzido, 540 litros de água são utilizados. Segurança no armazenamento das informações E se o apelo sustentável e o impacto social não for o bastante para que você comece a aplicar o paperless no seu dia a dia, aqui vai mais um motivo: segurança no armazenamento das informações. Além da facilidade de encontrar os arquivos, as informações ficam muito mais seguras contra danos, acidentes, perdas e até mesmo acessos indevidos. Tecnologia e menos uso de papel na terapia ABA: é possível sim! Sabemos que as folhas de registro são essenciais na Terapia ABA, pois é através delas que o terapeuta mantém o controle e acompanhamento das metas, dos procedimentos, dos protocolos. Além de avaliar e descrever o que está funcionando para o estudante. Com o bHave aplicar o paperless na rotina é possível: suas folhas estão todas na palma da mão, dentro do nosso app. Dentro do bHave a coleta de dados durante os atendimentos é simples e intuitiva, suas folhas de registro estão salvas dentro do nosso app e as informações ficam armazenadas num sistema de computação em nuvem. Você não precisa mais se preocupar com as folhas de registro em papel nem ficar digitalizando de volta pro computador. Gostou dessa dica? Agora se deseja potencializar suas atividades tornando tudo mais prático e digital nas intervenções de seus estudantes, venha conhecer a nossa plataforma. Clica aqui e vamos nessa!
Folhas de registro: faça pelo bHave e economize tempo

Adeus papelada! Com bHave você não precisa mais se preocupar com as folhas de registro em papel nem ficar digitalizando de volta pro computador. Quer saber como? Confira no texto de hoje. Até algum tempo atrás usar folhas era algo indispensável na aplicação da Análise do Comportamento Aplicada (conhecida também como Terapia ABA). Com a evolução tecnológica, cada vez mais inovações estão sendo incorporadas no dia a dia dos profissionais de saúde. E, no universo do tratamento para pessoas autistas, essas soluções estão provocando mudanças significativas. É nesse ponto que o bHave mostra seu diferencial. A nossa plataforma é capaz de otimizar e automatizar atividades do terapeuta que atua com intervenção baseada em ABA. Isso significa, além da redução do uso de papel, mais gestão operacional na hora do atendimento, mais padronização dos processos para um acompanhamento efetivo e aumento de produtividade. Afinal, quem trabalha com ABA sabe como é grande a quantidade de folhas de registro gastas diariamente. Com o bHave, você terapêuta se preocupa apenas com a preparação e ganha tempo no: .Início da sessão: basta abrir a nossa plataforma e começar o atendimento; .Cadastro do programa: o programa de ensino é cadastrado uma única vez e a sua atualização (mudança de passo) é feita ao longo dos atendimentos.; .Manutenção diária: a atualização das folhas de registro se baseia em folhas anteriores com dados já coletados. Essa tarefa pode ser realizada antes mesmo de iniciar o atendimento.. Tudo isso sem falar no ganho em liberdade! É possível acessar o bHave de qualquer smartphone a qualquer momento e com a coleta de dados offline os atendimentos são realizados mesmo sem internet. Recentemente, realizamos uma pesquisa de validação que comprova a eficiência da nossa plataforma no que se refere a diminuição do tempo e no ganho de produtividade na horada preparação do material. O comparativo de tempo dedicado ao preparo de um programa de ensino de um estudante durante um mês demonstra uma economia de tempo de -80% do tempo! Confira abaixo: Vale reforçar também que essa economia de tempo se reflete em mais dedicação do terapeuta durante o atendimento. Assim, o profissional pode voltar sua atenção apenas às respostas da criança, direcionando esforços para o que realmente importa. O nosso aplicativo é simples, prático e intuitivo. Ficou interessado? Fale conosco, agende uma demonstração e descubra o que o bHave pode fazer no aumento da sua produtividade!
Socialização de crianças autistas e robótica

Já falamos aqui que os sinais do Transtorno do Espectro Autista se manifestam, em muitos casos, antes mesmo dos três anos de idade, podendo ocorrer dificuldade da criança na interação social e na comunicação, bem como comportamentos repetitivos e interesses restritos. Para um melhor desenvolvimento das pessoas que estão dentro do TEA, a ciência e, sobretudo, os terapeutas ABA, enfatizam a importância do diagnóstico e da intervenção precoce. A Análise do Comportamento Aplicada tem demonstrado excelentes resultados para crianças com algum desenvolvimento atípico. Aliada à ela, algumas terapias têm sido realizadas para garantir a integração eficaz da pessoa autista em ambientes que podem ser desafiadores, como o familiar e a escola, a exemplo da musicoterapia e o contato com pets. É importante ressaltar que apesar da ludicidade dessas práticas, bem como sua eficácia, o acompanhamento profissional é imprescindível. Além dessas alternativas e, principalmente, como consequência do big data e do avanço tecnológico, percebeu-se que a robótica é mais uma facilitadora na socialização de crianças dentro do TEA, as quais tendem a apresentar maior interação com robôs – estimuladores da comunicação e diversão. Em 1960, o cientista Seymour Papert do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), com o intuito de fortalecer as atividades intelectuais nas crianças, introduziu a robótica no ambiente escolar que, bem sabemos, é desafiador para algumas crianças autistas. A princípio, essa tecnologia foi implementada para auxiliar pessoas com deficiência (PCD ‘s) e, por promover recreatividade e conforto, sua aplicação foi estendida aos transtornos do neurodesenvolvimento. Como os robôs auxiliam na socialização de crianças autistas? Caracterizado enquanto machine learning, isto é, um sistema que modifica o seu comportamento autonomamente a partir de treinamento prévio para melhorar o desempenho de uma tarefa ou tomar a decisão mais apropriada ao contexto, o robô trabalha três aspectos na criança: Sensorial Percepção Interação Nos três níveis, a máquina, que vale ressaltar, é supervisionada por um terapeuta e/ou profissional especializado, realiza atividades que exploram tato, visão, olfato e paladar. Oferece brinquedos; visualiza recursos midiáticos e repete os movimentos robotizados; convida a provar e cheirar alimentos, por exemplo. Nesse processo de aprendizagem, 15 itens comportamentais são observados: Relação com as pessoas. Imitação. Reação Emocional. Uso do Corpo. Uso dos Objetos. Adaptabilidade. Reação Visual. Reação Auditiva. Discriminação Tátil ou Gustativa. Reações Nervosas. Comunicação Vocal. Comunicação Não Vocal. Nível de Atividade. Nível de Resposta. Aceitação Tátil e Gustativa. Em 2014, no Recife, o secretário executivo de Tecnologia da Educação, Francisco Luiz dos Santos, por intermédio do Programa Robótica na Escola, promoveu a inclusão dessas ferramentas no ambiente escolar. Os robôs contam com atividades e planejamentos previamente programados para cada aluno, com o intuito de propiciar coletivismo, autoria, criatividade, autonomia e, no caso de crianças e adolescentes autistas, atuam nas questões referentes à socialização. Apesar dessa intervenção ainda não ter se popularizado, o implemento aliado à práticas integrativas cientificamente comprovadas – a Terapia ABA o implemento trouxe excelentes resultados, ao passo que permitiu o ensino de novas habilidades. Os robôs passaram a entender as necessidades de cada criança e, por intermédio de práticas recreativas, auxiliaram no desenvolvimento da linguagem e socialização.
Autismo e terapia com animais: saiba como o uso de pets pode ser um aliado à Terapia ABA

Definido como um transtorno do neurodesenvolvimento, o autismo, na maioria dos casos, pode se manifestar antes mesmo dos três anos de idade, comprometendo o desempenho cognitivo e interacional da criança. Podendo ser identificado através da dificuldade na interação social, na comunicação e sobretudo, no comportamento do indivíduo que, muitas vezes, passa a ser restrito e repetitivo. Sabe-se que a Análise do Comportamento Aplicada (ABA) é cientificamente comprovada nos casos de autismo, tendo como objetivo ensinar e aprimorar comportamentos socialmente relevantes. Mas pais e responsáveis também recorrem a outros tipos de intervenção para estimular ainda mais as crianças, como é o caso da já mencionada musicoterapia. Recentemente, pesquisas comprovaram que para além desses meios, a inserção de animais na família e escola – instituições indispensáveis no acompanhamento de pessoas autistas – pode ser muito útil na socialização. Na virada do século, pesquisadores que residem no Canadá e Estados Unidos, perceberam que a maior parte dos familiares e amigos de indivíduos dentro do TEA, declararam que o contato com os animais é benéfico. A princípio utilizados como animais de assistência, os cães – maioria, entre as famílias entrevistadas – sob o codinome “de serviço” cumpriam o papel de acompanhar crianças e adolescentes com demandas especiais, dentre essas o TEA, em lugares públicos e escolas. Pais destacavam a sensação de segurança, independência em lugares públicos e melhorias no comportamento da criança, bem como redução da ansiedade e adaptação à mudança. Os cães eram submetidos às ordens de um adulto, podendo ser os responsáveis legais ou instrutores da escola. Em 2008, Burrows, ao acompanhar cerca de 10 famílias de autistas, percebeu que em 6 meses de um período de 1 ano, as crianças em contato com animais domésticos tendiam a apresentar redução de estresse e ansiedade, aumento da segurança e facilidade na inclusão social. A partir disso, os animais passaram a ser parte integrante nos ciclos familiar e educacional da criança e/ou adolescente diagnosticado com TEA. Mas, afinal, quais os benefícios da terapia com animais? Dentre os avanços percebidos na relação autista-animal, tanto pesquisadores quanto familiares destacaram: Redução da ansiedade. Melhoria no bem estar, trazendo ganhos físicos e emocionais. Aumento na interação social. Aumento nas habilidades de comunicação. Redução de barreiras comportamentais. Diminuição do estresse. Ademais, notou-se que por ser benéfico para o indivíduo dentro do TEA, o contato com Pets impactou todo núcleo familiar, que passou a incluir outros bichos no dia a dia. Apesar de serem maioria entre as famílias, os cães cederam espaço para gatos, pássaros, porquinhos-da-índia e, acima de tudo, cavalos. De acordo com a veterinária Mireille Sabbagh, além de melhorar a comunicação, o desenvolvimento cognitivo e sensorial de crianças autistas, os cavalos auxiliam na interação. Em entrevista para o portal de notícias G1, a especialista afirmou que o convívio com esses animais: “atua na autoconfiança e torna a criança mais sociável e interativa com o mundo à sua volta. Então melhora bastante a capacidade de comunicação”. Precauções a serem tomadas Por mais terapêutica que seja a companhia de um bicho de estimação, vale lembrar que estamos nos referindo a um indivíduo com alto grau de sensibilidade e tendência à irritabilidade na quebra de rotinas. Portanto, alguns passos são importantes para otimizar a relação da criança com o animal. Pergunte sempre à criança se deseja estabelecer contato com o animal. Em caso de recusa, opte por uma adaptação gradativa. Conscientizar sobre a importância do pet, mas também mostrar a relação de membros da família ou amigos com o animal, podem ser alternativas promissoras. Esteja atento às rotinas de alimentação e higienização do animal, bem como o acompanhamento frequente de um especialista em veterinária. Já que em caso de patologia, pode afetar diretamente o elo físico e emocional da criança. Crie o hábito de caminhar e alimentar o animal em conjunto com a criança, fazendo com que participe de forma ativa nessas atividades. Com o movimento, o condicionamento físico e cardiovascular do autista tende a melhorar. Exercite a autonomia da pessoa autista, possibilitando que escolha o tipo e/ou espécie de pet que deseja ter. Lembre-se que não necessariamente o elo com o animal vai trazer benefícios. Por isso, é importante analisar a demanda de cada caso junto ao neuropediatra e profissionais que compõem a equipe da criança. Dessa forma, o aconselhamento do neuropediatra, educador e, principalmente, a supervisão do terapeuta ABA que monitora a intervenção do autista são indispensáveis.