4 ferramentas para musicalização de crianças com TEA

criança autista e instrumento musical

A família da criança dentro do Transtorno do Espectro Autista (TEA) está sempre em busca de alternativas para melhorar a qualidade de vida, tanto do autista quanto daqueles que o rodeiam. E por mais que a intervenção fundamentada na Análise do Comportamento Aplicada seja científica e terapeuticamente eficaz, muitas vezes, no âmbito familiar, parece “impossível” replicá-la. Uma parceria feita por pesquisadores da Universidade de Montreal e da Escola de Ciências da Comunicação e Distúrbios da Universidade McGill, definiu a musicoterapia como um recurso promissor.  Os estudiosos recrutaram cerca de 51 crianças dentro do  TEA, com idades de 6 a 12 anos e, em seguida, dividiram em dois grupos – um com música e outro não.  E, ao longo de três meses de acompanhamento, perceberam avanços no desenvolvimento comunicacional do primeiro grupo. O  fato foi comprovado pela visualização de exames de ressonância magnética antes e depois da terapia musical. Sabe-se que na criança com TEA é muito comum barreiras comportamentais que dificultam o processo de aprendizagem, tal como a hipersensibilidade e o desconforto na mudança de rotinas.  Mas o estudo comprovou que a musicalização afeta diretamente a qualidade de vida e comunicação, já que a relação auditiva e motora é crucial na interação social.  De acordo com o neuropediatra do Hospital Israelita Albert Einstein (SP) e autor do livro “Transtorno do Espectro Autista: como lidar”, Abram Topczewski, muitas crianças apresentam predileção pela música, bem como facilidade no manuseio de instrumentos musicais.  Mas como a música pode ajudar crianças autistas? Cantar e tocar instrumentos melhora a qualidade de comunicação social das crianças com TEA, visto que conecta regiões auditivas e motoras do cérebro. Facilita a abertura do canal de comunicação vocal e não vocal. Desenvolve habilidades de interação social, como também cognitivas, emocionais e comunicacionais. Reduz comportamentos estereotipados e amplia a criatividade, promovendo satisfação emocional. Sons melhoram o desenvolvimento auditivo. Gestos e danças estimulam a coordenação motora. Canto e imitação de sons fortalecem relações com o mundo real e ambiente diário. Alivia tensões e canaliza sentimentos por causa de sua ludicidade. Para facilitar a promoção desses benefícios, a musicoterapia aplicada ao autismo, hoje em dia, pode se utilizar de computadores, softwares e dispositivos móveis, as TICs – Tecnologias da Informação e Comunicação.  E de certo modo, atuar como Tecnologia Assistiva (TA), isto é, usar recursos e serviços para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência física e cognitiva, a fim de promover vida independente e inclusão.  Almejando facilitar esse acesso, listamos aqui 4 ferramentas para trabalhar a imersão musical de crianças com autismo:  EduMusical: Portal interativo relacionado com música. Através dele, a criança identifica a diferença de sons entre cada instrumento musical, praticando sua audição e percepção musical. Público: crianças e adolescentes. GenVirtual: Ferramenta de Realidade Aumentada (RA) que utiliza objetos do mundo real, mapeados em ambiente virtual. Para jogar, é preciso de uma webcam e imprimir cartas – que representam nota e instrumento musical. Atua estimulando a atenção, concentração e memorização de cores e sons emitidos.  Público: pessoas com deficiência física e cognitiva. Magic Piano: Disponível para dispositivos móveis, inclusive IOS e Android, trata-se de um piano virtual. Utiliza bolinhas brilhantes para representar as notas musicais, em interface intuitiva simples que possibilita o usuário a assimilar Tempo, Ritmo e Acordes. Music Spectrum: Permite que o usuário explore um piano virtual e realize atividades cadastradas. Auxilia na intervenção musical para examinar a contribuição dos vários aspectos de cognição, tais como interação e participação. Público: crianças entre cinco e quatorze anos.  

11 passos para driblar a seletividade alimentar em crianças autistas

menina autista feliz ao comer

A University of Massachusetts Medical School realizou em 2010 uma pesquisa   comprovando que cerca de 67% das crianças dentro do espectro autista, apresentam transtorno ou seletividade alimentar. Já que os problemas de alimentação em crianças autistas são comuns, a preocupação com a dieta e os problemas de comportamentos presentes nas refeições podem gerar impaciência e estresse para familiares e cuidadores. Em texto anterior, elencamos a importância de estar empenhado para lidar com alguns comportamentos que, no dia a dia, aparentam ser desafiadores. Com a  comida não é diferente, pois em muitos casos há a dificuldade e/ou recusa da criança de experimentar alimentos novos.  Isso se dá, muitas vezes, pelo fato de que, ao comer, as crianças dentro do espectro autista recebem interferência de estímulos sensoriais, podem ter atrasos orais-motores, mas também por se mostrarem presas à rotina. E por que o autista mostra seletividade ao comer? A pesquisa realizada pela University of Massachusetts, constatou que quando em contato com gostos, cheiros e texturas diferentes do habitual, o autista apresenta uma resposta comportamental negativa. Um total de 41,7%, ao contrário das crianças com desenvolvimento típico que rejeitam cerca de 18,9% dos alimentos oferecidos. Para além disso, exibem um repertório alimentar restrito, atentando, em especial, às cores dos alimentos. Ao comer, optam por refeições com cores vibrantes, como o amarelo e avermelhado e, por consequência, deixam de lado as que possuem coloração esverdeada, a exemplo do brócolis.  De acordo com  pais e responsáveis, outros fatores guiam a seleção do alimento pela criança: TEXTURA (69%). APARÊNCIA (58%). SABOR (45%). CHEIRO (36%). TEMPERATURA (22%). Vale lembrar que outros motivos podem estar associados, bem como o atraso de habilidades motoras orais, que demanda esforço na mastigação; padrões comportamentais, propulsores de insistência na rotina e inflexibilidade; e também doenças gastrointestinais, que causam desconforto, intolerância ou alergia ao se alimentar.  Tendo em vista esses obstáculos, podemos entender a seletividade alimentar que rodeia crianças autistas. Já que é no círculo familiar que acontecem a maior parte das refeições, pais e cuidadores podem ficar atentos aos comportamentos alimentares da criança. A intervenção precoce é muito importante nos casos de distúrbios pediátricos da alimentação, incluindo a seletividade alimentar. O analista do comportamento trabalha em parceria com outros profissionais de áreas relacionadas como médico, fonoaudiólogo e nutricionista. A ação de comer corresponde a uma cadeia de comportamentos complexos, que tem várias etapas. A organização do ambiente, a maneira de ofertar o alimento e o treino alimentar tornam a experiência mais agradável para a criança. Afinal, o que fazer para ajudar a criança na aceitação do alimento? Para facilitar a alimentação da criança, alguns passos podem ser seguidos: Estruture a rotina, em especial no que diz respeito à alimentação. Crie um passo a passo para familiarizar a criança com a hora de comer. Por exemplo: colocar a mesa / lavar as mãos / sentar / comer. Evite lanches e aperitivos fora da rotina, evitando perda de apetite. Realize refeições em família. Dessa forma, a criança pode ser movida a experimentar o que as outras pessoas estão a comer. Ofereça alimentos variados, mas não force o consumo. Incentive a comer sozinho. Brinque de “fazer comidinha”. Permita que a criança escolha os utensílios a serem postos na mesa. Questione com qual talher, prato ou copo ela prefere comer. Ao cozinhar, convide para ajudar, seja no lavar um legume ou até mesmo misturar um bolo. Cultive alimentos em horta com a ajuda da criança. Desse modo, ela se familiariza com o que vai ou não comer.  Celebre cada alimento novo que a criança comer.

Como entender uma criança autista?

criança brincando com bolinhas de sabão

Vale lembrar que é preciso analisar caso por caso, já que dentro do Espectro, a criança apresentar e costumes particulares é, na maioria das vezes, bem comum. O grau de severidade se baseia nos prejuízos da comunicação e interação social, bem como  padrões de comportamento restrito, podendo ser leve, moderado ou grave.   Cabe às pessoas que fazem parte da família e do círculo social estarem atentas a determinadas características, não somente para estabelecer  contato, mas também  repassar para um profissional, o qual após o diagnóstico, pode auxiliar a reduzir sintomas e aumentar as chances da criança atingir melhores resultados.   Afinal, como entender uma criança autista? Primeiro é importante reconhecer  que, dependendo do grau, as pessoas dentro do espectro autista, podem ser  capazes de realizar, conforme seu repertório, atividades sociais,  sejam no nível educacional, afetivo ou profissional.  Portanto, para que você possa entender a criança autista e fazer com que a relação interpessoal se torne mais confortável, confira abaixo algumas dicas: SABER SE COMUNICAR: Ao falar, procure usar uma entonação de forma que a criança compreenda suas emoções, demonstrando que você quer conhecê-la. Faça uso de palavras simples, em sentenças curtas, acompanhadas de bastante expressão corporal.  DESPERTAR A ATENÇÃO: Demonstre que você se importa com ela, usando objetos para facilitar sua aproximação. BRINCAR: Use brinquedos que não limitem a criatividade da criança. Lápis de cor, papel, papelão, cola, cartolinas e ludos, por exemplo. CONTAR HISTÓRIAS: Exagere na gesticulação ao contar histórias. O uso de fantoches e figurinos podem chamar a atenção, incentivando a concentração. CUIDADO AO TOCAR, FALAR ALTO OU GESTICULAR: Apesar de um bom método para cativar a atenção da criança, tocar e/ou gesticular em excesso, principalmente quando acompanhado de fala em alto tom, pode ser muito problemático. Por isso, lembre-se sempre de que ela pode ter  hipersensibilidade à toque e barulho, priorize gestos suaves e fala mansa. EM CASOS DE SUSTO, AJUDE:  Primeiramente, descubra o que a assustou e, em seguida, afaste a criança para eliminar esse estímulo. Esteja atento se a criança se sacudir ou fazer algo que possa machucar. APRESENTE UM PET: Cães, gatos e outros animais de estimação podem ser grandes aliados na hora de compreender uma criança autista. Neste contato, elas se sentem à vontade e isso pode estimular habilidades. 

Autismo: qual a importância da intervenção precoce?

Os sintomas do Transtorno do Espectro Autista (TEA) começam a se manifestar nos primeiros anos de vida da criança. Sendo o diagnóstico, muitas vezes, confirmado na idade pré-escolar. Mas é preciso analisar a particularidade de cada caso. Por se tratar de um espectro, cada criança dentro do TEA, apresenta sintomas de forma bem particular.  Quando falamos em intervenção precoce, tendemos a associar às pessoas que apresentam determinadas características bem cedo e, que por isso, são acompanhadas por uma equipe multiprofissional, a fim de promover o ensino de habilidades, que alinhadas às estratégias, ajudam a criança naquilo que está dificultando sua  inserção social. Afinal, isso seria o ideal, o adequado.  Muitas vezes faz-se necessário trabalhar com estratégias para diminuição de comportamentos inadequados –irritabilidade, hipersensibilidade, agressividade, desconforto com mudança na rotina – isto é, barreiras comportamentais,  que podem vir a dificultar o processo de aprendizagem da criança.  Você vai perceber que pode ser difícil conter um problema comportamental que está em vigor faz dias ou, como na maioria dos casos, meses. Para isso, será preciso a análise funcional e o ensino de outros repertórios. Nesse caso, o acesso ao tratamento intensivo, com fundamentação e orientação científica, é a melhor solução. Mas, o que é a Terapia ABA? Basicamente, a Análise de Comportamento Aplicada trabalha no reforço de aspectos comportamentais positivos, utilizando ensino intensivo e individualizado de habilidades socialmente relevantes, que podem dar mais independência e qualidade de vida para pessoas autistas.  Sendo a única com evidência científica suficiente para ser considerada eficaz, a intervenção baseada em ABA contribui para que sejam elaboradas estratégias que garantam uma boa resposta do aluno. Utilizar a ABA para o autismo requer diversos passos: Instruir. Garantir o sucesso do estudante em uma aprendizagem sem erros.  Perceber alertas e/ou avisos  de comportamentos desafiadores. Identificar a resposta do aluno. Em especial, se realizada por conta própria.  Diminuir a frustração e  aumentar a motivação. As habilidades são ensinadas na relação de um estudante com um terapeuta, que direciona uma instrução e fornece uma dica fundamentada na aprendizagem sem erros. Até que a criança realize com maestria a atividade, repete-se várias vezes, em diversos ambientes e situações.  O estudante responde conforme os parâmetros de análise estabelecidos,  o que torna necessário o acompanhamento intensivo, além de dedicação no planejamento e ensino.  De forma geral, a grande maioria dos dados de cada  caso são manualmente digitados, o que requer esforços para conversão em relatórios e gráficos de evolução.   Já pensou em otimizar esses processos?  Conheça nosso software para integrar e supervisionar sua terapia, consulte um dos nossos consultores AQUI.       

4 desafios na gestão de equipes ABA

equipe de terapeutas aba em local de trabalho

Que gerir uma clínica não é fácil, sabemos. E em uma clínica especializada em Análise de Comportamento Aplicada (ABA), tudo se intensifica. Isso porque a quantidade de profissionais para acompanhar uma criança dentro do espectro autista, é imensa. Supervisores, coordenadores e aplicadores… Ufa, a lista é enorme! E você, administrador da clínica, sabe bem disso. Para além de gerir toda a burocracia da empresa, você acima de todos, cumpre um papel desafiador: administrar equipes. Mas você sabe como superar os desafios dessa gestão, não é!? Não? A gente te responde como! A resposta foi dada por nossa startup. A bHave, unificando a intervenção ABA ao high tech, inseriu no mercado um software para gerenciar casos e equipes. Listamos abaixo 4 desafios que toda equipe ABA enfrenta e como nosso serviço de software pode solucioná-los: DESAFIO:       ● Frustração com a quantidade de documentos a digitalizar; ● Gerenciar um grande volume de dados; ● Ter os dados atualizados para supervisão; ● Delegar e supervisionar funções.   SOLUÇÃO NO bHave:  ● Coleta de dados no App e resultados na Web; ● Armazenamento On Cloud e visualização dos resultados online; ● Conecta a equipe e gera gráficos sincronizados; ● Organização dos membros da equipe de acordo com as suas funções.     Se você quer inovar e potencializar as intervenções da sua equipe, entre em contato com nosso consultor e realize um teste AQUI.  

Atendimentos presenciais ou intervenções online?

Com a necessidade de retomar gradualmente os atendimentos presenciais, profissionais que atuam com intervenção baseada em Análise do Comportamento Aplicada (ABA – Applied Behavior Analysis) ao Transtorno do Espectro Autista (TEA) devem se assegurar da urgência do retorno, levando em consideração a demanda de cada caso, bem como dos cuidados básicos para a manutenção de sua segurança e de seus atendidos. Análise do Comportamento Aplicada ao TEA De acordo com Cooper, Heron, & Heward (1989 apud BRAGA-KENYON, KENYON & MIGUEL, 2005) a intervenção em ABA tem como objetivo o ensino de repertórios que são socialmente relevantes para o indivíduo e a redução de comportamentos problema. De uma forma geral, pessoas com autismo apresentam a ausência desses repertórios relevantes, seja nos aspectos sociais, acadêmicos ou de vida diária e excessos comportamentais como, por exemplo, auto e heteroagressão, estereotipia etc (Braga-Kenyon, Kenyon & Miguel, 2005). Tais comportamentos podem dificultar, por assim dizer, a aprendizagem de habilidades importantes. Vale salientar que, por ser um espectro, pessoas com autismo podem apresentar diversas formas e diferentes níveis do transtorno e, por isso, é preciso de avaliação e um plano educacional individualizado. Se tratando de uma intervenção intensiva, as sessões de terapia com base em ABA podem ter uma carga horário semanal elevada, podendo contabilizar de 20 a 40 horas, sendo realizadas por aplicadores que, em sua maioria, atuam no ambiente natural do atendido. Terapia ABA durante a pandemia de COVID-19 Em muitos casos a prestação de serviço em ABA para pessoas com TEA pode ser considerada como um serviço essencial em tempos de COVID-19, quando levada em consideração a gravidade do transtorno. Segundo Canovas, Cruz & Andrade (2019) existem casos em que a suspensão dos atendimentos presenciais podem causar riscos e prejuízos significativos aos atendidos e seus familiares, muitas vezes quando diz respeito ao agravamento dos comportamentos problema, especialmente auto e heteroagressivos, e perda de habilidades básicas aprendidas em terapia. Diante desse contexto, onde os dados do COVID-19 oscilam diariamente e não há vacina disponível para a população, os profissionais que atuam no atendimento à pessoas com TEA e outros transtornos do desenvolvimento se encontram em um dilema: retomar os atendimentos presenciais ou dar continuidade as intervenções por via remota (serviços de saúde à distância). Canovas, Cruz & Andrade (2019) afirmam que autores da Análise do Comportamento, diante de dilemas éticos, levantam a importância de se fazer uma análise de riscos X benefícios, a fim de que o profissional consiga tomar uma decisão ética e assertiva, considerando o bem estar dos atendidos e de seus familiares. Bailey e Burch (2016 apud CANOVAS, CRUZ & ANDRADE, 2019) ressaltam que essa análise abrange a avaliação geral dos fatores de risco para o tratamento; a avaliação dos benefícios da intervenção comportamental; a avaliação de fatores de risco para cada procedimento e, por último, a conciliação de riscos e benefícios com equipe e família. Para Canovas, Cruz & Andrade (2019), faz-se necessário ponderar que, se a intervenção comportamental de forma presencial trouxer mais riscos do que benefícios, os profissionais devem levantar estratégias de manutenção dos serviços à distância e orientações às famílias, utilizando recursos tecnológicos de comunicação. Ferramentas que já eram conhecidas em contexto de supervisão, as vídeo conferências, atualmente se tornam indispensáveis, assim como novos softwares que dão suporte para a coleta e digitalização de dados, como o bHave. Nos casos considerados emergenciais, onde o atendimento presencial é de fundamental importância, precisam ser respeitadas as medidas de distanciamento e o uso de EPIs adequados durante todo o atendimento, além da consultoria de profissionais especialistas na área como, por exemplo, médicos infectologistas (Canovas, Cruz & Andrade, 2019). Salienta-se ainda que os profissionais que atuam com base em ABA devem atentar as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e seguir o código de ética de cada profissão. Medidas de segurança em atendimentos presenciais Para minimizar os riscos de exposição dos atendidos, os aplicadores devem levar o mínimo possível de materiais para os atendimentos, dando preferência ao uso de ítens que já estão no local da terapia. É indicado que folhas de registro e pastas permaneçam nas residências dos atendidos. No entanto, ainda podem ser manuseadas por mais de uma pessoa (terapeutas e familiares), o que requer certa cautela, pois são materiais difíceis de higienizar. Por outro lado, a higienização de equipamentos eletrônicos pode ser feita com frequência, o que diminui os riscos de contaminação. O bHave permite concentrar todos os materiais dos atendidos no celular, fazer registros e visualizar relatórios e gráficos de desempenho ao final da sessão. Sem papel e com o mínimo de cliques, os profissionais levam tecnologia e segurança aos seus atendimentos. Referências CANOVAS, Daniela S.; CRUZ, Maria Tereza M.; ANDRADE, Maria America C. Serviço em ABA para indivíduos com TEA: continuar o serviço presencial em tempos de COVID-19?. Revista Brasileira de Análise do Comportamento, 2019, vol. 15, no.2, 178-187. Disponível em: https://periodicos.ufpa.br/index.php/rebac/article/view/8771/6251 BRAGA-KENYON, Paula; KENYON, Shawn E.; MIGUEL, Caio F. Análise Comportamental Aplicada (ABA1) – Um Modelo para a Educação Especial. In: Camargos Jr., Walter et al. Transtornos Invasivos do Desenvolvimento: 3o . Milênio. 2 ed. Brasília: CORDE, 2005.  

DTT e tecnologia: elevando o nível dos atendimentos com inovação

O Ensino por Tentativas Discretas, do inglês, Discrete Trial Training – DTT, é um dos procedimentos de ensino mais utilizados na intervenção baseada em Análise do Comportamento Aplicada com pessoas dentro do espectro autista. De acordo com Smith (2001) é um método para individualizar e simplificar as instruções, a fim de aprimorar cada vez mais o aprendizado das crianças.  O Ensino por Tentativas Discretas tem um formato mais estruturado e é caracterizado por dividir unidades pequenas de instruções em pequenos passos ensinados um de cada vez durante uma série de tentativas (Fazzio, 2007; Leaf & McEachin, 1999; Lear, 2004). O DTT se caracteriza por um procedimento de ensino no qual o terapeuta (ou aplicador) tem um grande controle sobre a situação de ensino, estando em condições de manipular variáveis importantes para favorecer a aprendizagem de novos comportamentos por parte do aprendiz. Ghezzy (2007 apud VARELLA E SOUZA, 2018) Smith (2001) afirma que a tentativa discreta é uma pequena unidade de instrução dada pelo “professor” que trabalha de um para um – terapeuta (ou aplicador) e criança – em um ambiente livre de distrações. A tentativa discreta possui cinco partes: estímulos discriminativos, a dica dada pelo terapeuta (ou aplicador), a resposta emitida pelo estudante, as consequências e o intervalo entre as tentativas (SMITH, 2001). 1. Estímulos Discriminativos Segundo Moreira e Medeiros (2007) os estímulos discriminativos (SD’s) são estímulos que sinalizam que uma determinada resposta será reforçada. Catania (1998/1999 apud ALMEIDA E MARTONE, 2018) afirma que os SD’s são propriedades do ambiente que apontam qual será a resposta bem-sucedida em um dado contexto. O professor apresenta uma instrução ou pergunta breve e clara, como “Faça isso” ou “O que é isso?” Smith (2001) Com base em Moreira e Martone (2018) a presença de um objeto especifica qual resposta deve ser emitida pelo estudante. Exemplo: para o comportamento de sentar na cadeira, a partir da instrução “senta na cadeira”, este objeto tem que estar presente no ambiente, de preferência com outros itens. Nesta perspectiva, ainda de acordo com as autoras antes mencionadas, dois elementos são importantes: a instrução que especifica a resposta a ser reforçada e o objeto em si. O bHave tem uma folha de registro digital e permite ao analista do comportamento cadastrar de forma isolada todos os alvos de ensino referentes a um programa. Também é possível descrever o procedimento, inclusive a contingência, ou deixar observações que serão visualizadas pelos terapeutas durante a aplicação. 2. Dicas De acordo com Almeida e Martone (2018) dica é um tipo de ajuda que direciona o estudante para a emissão da resposta correta e é geralmente utilizada durante as primeiras sessões do ensino de uma nova habilidade. No momento de estruturar o programa de ensino, o analista do comportamento pode escolher entre duas categorias de dicas: dicas de estímulo (materiais utilizados) e dicas de resposta (fornecida pelo terapeuta ou aplicador). Soluaga (2008 apud ALMEIDA E MARTONE, 2018) entende que as dicas precisam ser previamente programadas com o objetivo de garantir uma aprendizagem efetiva, com o mínimo de erros. No bHave (Web e App) é possível modificar a dica de um programa de ensino de forma gradual, até que seja retirada por completo. O terapeuta (ou aplicador) pode iniciar o ensino de uma habilidade com dicas mais intrusivas (mais-para-menos) e gradativamente reduzir o nível da ajuda; pode começar o ensino com dicas menos intrusivas (menos-para-mais) e passar a fornecer dicas mais invasivas se necessário, e fazer o esvanecimento por atraso de dica. 3. Respostas As respostas emitidas pelos estudantes durante o ensino podem ser corretas com ajuda, independentes ou incorretas. Almeida e Martone (2018) entendem que, para que o terapeuta (ou aplicador) consiga avaliar o nível de dificuldade da criança, a resposta alvo tem que ser um comportamento observável e mensurável. De forma rápida e assertiva, o terapeuta (ou aplicador) marca as respostas emitidas pelos estudantes no bHave através do celular ou tablet. Não é preciso estar conectado para usar o App, a coleta de dados pode ser feita off-line. 4. Consequências Almeida e Martone (2018) afirmam que este é o componente mais importante para o Ensino de Tentativas Discretas, uma vez que, sem consequências reforçadoras, se torna inviável o ensino e o fortalecimento de qualquer comportamento. O reforço, com base em  Moreira e Medeiros (2007, p. 51), “é o tipo de consequência do comportamento que aumenta a probabilidade de um determinado comportamento voltar a ocorrer”. A utilização de reforçamento contínuo, onde é dada a consequência logo após o estudante emitir uma resposta correta, é mais eficiente para aquisição de uma nova habilidade. Entretanto, para a manutenção de comportamentos já adquiridos, esquemas de reforçamento intermitente são mais adequados (ALMEIDA; MARTONE, 2018). Com o bHave, a orientação à equipe é feita de forma simples. No momento da aplicação o terapeuta terá acesso aos procedimentos dos treinos, deixados pelo analista do comportamento, onde pode conferir o planejamento do esquema de reforçamento. 5. Intervalo entre as tentativas Depois de apresentar as consequências, que foram previamente programadas, as pausas indicam o fim de uma tentativa e início de outra (ALMEIDA; MARTONE, 2018). Esse intervalo pode corresponder ao tempo que o estudante tem acesso ao reforçador e que o terapeuta (ou aplicador) registra a reposta referente a tentativa que acabou de ser feita. Após dar a consequência, o professor faz uma breve pausa (1 a 5 segundos) antes de apresentar a instrução para a próxima tentativa. Smith (2001) O bHave dá a opção de fazer a troca entre programas de ensino com um só click. Agora é possível realizar combinações de tentativas entre treinos sem perder tempo, nem a atenção dos estudantes. Considerações O Ensino por Tentativas Discretas por ser uma prática baseada em evidências, com um número significativo de oportunidades de ensino em um curto espaço de tempo e que se baseia na aprendizagem sem erros, é muito utilizado com pessoas que tem maiores dificuldades de aprender em contextos menos estruturados, mais próximos aos naturais. Todavia, Smith (2001) salienta que os estudantes também precisam de ensino incidental para generalização das

Terapia ABA em tempos de Covid-19

Terapia ABA em tempos de Covid-19

Em tempos de isolamento social, devido ao Covid-19, clínicas, analistas do comportamento e terapeutas se viram com a necessidade de buscar novas alternativas e desenvolver estratégias para dar continuidade à intervenção baseada em Análise do Comportamento Aplicada (Terapia ABA) com pessoas autistas. Diante do desafio de trabalhar de casa e sem prazo determinado para voltar aos atendimentos presenciais, os profissionais estão adotando algumas modalidades online.   A intervenção baseada em ABA traz excelentes resultados no tratamento de pessoas com autismo e tem como objetivo o ensino de repertórios que são relevantes socialmente, bem como a redução de comportamentos tidos como problemáticos. Tem como característica o ensino intensivo e individualizado, levando em consideração às necessidades de cada pessoa. A interrupção desta intervenção com pessoas autistas pode trazer uma série de prejuízos, como a falta de manutenção dos repertórios já aprendidos ou até mesmo a inviabilidade de criar oportunidades para o ensino de novas habilidades, importantes para o desenvolvimento.  O atendimento remoto como uma nova possibilidade A modalidade de atendimento remoto, como nunca antes experimentada nessa proporção – da aplicação dos programas de ensino à supervisão, aponta para uma mudança de paradigma na prática profissional. A internet tem sido a principal ferramenta de comunicação entre profissionais, atendidos e suas famílias, e as sessões, normalmente realizadas por terapeutas de forma presencial, são feitas por meio de tecnologias de vídeo conferência. Os membros da família, que são essenciais para o bom andamento da Terapia ABA com pessoas autistas, passaram a ter um papel ainda mais ativo durante o processo, ao passo que são treinados pelas equipes de intervenção para aplicar programas de ensino, dar continuidade às atividades acadêmicas propostas pelas escolas e seguir com a rotina da vida diária.  Essa mudança no formato, que se dá pela necessidade da adaptação de analistas do comportamento e terapeutas à nova realidade, aponta para uma real possibilidade de se fazer um trabalho ético, seguindo os princípios fundamentais e responsabilidades de cada profissão, assertivo e consistente, como forma de promover melhorias sociais. Coleta e análise dos dados para tomada de decisão A Análise do Comportamento Aplicada é uma intervenção baseada em evidência científica e, por isso, tem como procedimento a sistematização da coleta e análise de dados. Em meio à essa fase de adaptação, analistas do comportamento e terapeutas devem levantar maneiras de realizar a coleta de forma a preservar a integridade dos dados.  O bHave vem para auxiliar os terapeutas na coleta e digitalização dos resultados. Através de uma plataforma digital (Web e App),  desenvolvida com base na experiência desses profissionais, o bHave conecta toda a equipe e mantém os dados sincronizados, entregando uma mobilidade que potencializa atendimentos à distância. Em supervisão, a equipe visualiza os gráficos de desempenho e detalhes dos atendimentos de forma simples, podendo tomar decisões que mudarão o curso da terapia.  Terapeutas podem continuar a coleta de dados pelo aplicativo, enquanto fazem as orientações aos familiares que estão aplicando os programas de ensino. Desta forma, conseguem manter a integridade dos dados e fazer as correções necessárias para que o procedimento seja aplicado da forma correta. É importante ressaltar que os dados precisam ser analisados por profissionais com experiência na área e os programas de ensino estão em constante modificação, podendo ser ajustados rapidamente no bHave, ferramenta indispensável aos terapeutas como suporte tecnológico para manutenção dos atendimentos.

10 atividades para fazer em casa com as crianças

Criança em casa sempre é sinônimo de alegria! Durante o recesso escolar, das terapias e em um contexto onde parques e cinemas não são opções viáveis, surge a seguinte dúvida: como preencher o tempo dos pequenos com brincadeiras divertidas? Com a modificação repentina da rotina, crianças com autismo precisarão do auxílio dos familiares para a manutenção das atividades acadêmicas e de vida diária, e ainda de uma boa dose de criatividade para curtir o momento livre de forma prazerosa. Foi pensando nisso que criamos uma lista de atividades para fazer em casa com as crianças em todos os espaços e com o material que tem em mãos. Então vamos lá! 1. Hora de desenhar Essa brincadeira não tem idade e é uma ótima oportunidade para juntar toda a família. Com materiais simples como papel, canetas coloridas, lápis de cor, de cera ou tinta, a criança expressa a sua criatividade e trabalha habilidades motoras finas. Outra opção é a pintura de desenhos impressos com os personagens preferidos. 2. Cantinho da leitura Separe um tempinho durante o dia para a leitura. Conte uma estória, incentive a criança a manusear os livros e a ler as suas primeiras palavras. É importante criar um espaço aconchegante, onde os livros estejam acessíveis às crianças. Aqui a imaginação voa longe! 3. Escreva um livro A criança vai pensar sobre o que gostaria de escrever: pode ser uma estória de princesas, heróis, falar sobre um evento legal que acabou de acontecer. Depois vai escrever ou explicar para outra pessoa pontos chaves da sua estória como, por exemplo, o nome das personagens, o lugar e o que aconteceu. Isso irá ajudá-la a estruturar a estória com começo, meio e fim bem definidos. Se a criança não souber escrever, ela pode ficar responsável por toda a ilustração. Separe canetinhas coloridas, lápis de cor, de cera, tinta, figuras, pedacinhos de tecido, tesoura e cola. 4. Piquenique Primeiro a criança vai montar uma lista com as comidas que deseja preparar. Se a criança não souber escrever, não tem problema, pode pedir a ajuda de alguém que esteja próximo. Com a lista pronta, deve chamar o adulto para cozinhar com ela. Pode caprichar na apresentação de cada item, isso vai fazer toda a diferença! Depois é só estender uma toalha no chão da sala e convidar a família. 5. Vamos acampar Quem nunca teve o desejo de acampar e se aventurar em terras distantes? Pode ser no quarto, na sala, na varanda. O desafio é montar uma barraca com cadeiras e lençóis, apagar as luzes, ligar as lanternas e brincar de acampar. Para ser ainda mais divertido, leve travesseiros, livros, água e comidinhas. 6. Corrida de obstáculos Esta brincadeira é para quem não quer ficar parado! A ideia é criar um circuito para que a criança se mantenha ativa durante esse período em casa. Procure fazer esta atividade em lugares mais amplos e use toda a criatividade com os objetos selecionados (bolas, brinquedos, almofadas, bambolê, corda etc). Você também pode criar algumas regras como, por exemplo, passar entre os objetos, pular os obstáculos, quicar a bola e passar por debaixo da corda. 7. Dança das cadeiras Primeiro separe as cadeiras de acordo com o número de participantes, menos um. Se tem quatro pessoas brincando juntas, então coloque três cadeiras no total. Escolha uma música bem alegre para tocar, aquela que todos sabem cantar, e os jogadores devem circular em torno das cadeiras em uma fila com as mãos para trás. No momento em que a música parar, todos correm para sentar na cadeira mais próxima. Quem ficou de pé é eliminado e observa atento as próximas rodadas para ver quem será o vencedor. A cada rodada uma cadeira deve ser retirada e ganha quem sentar na última cadeira restante. 8. Quem sou eu? Cada participante terá que escrever em um pedaço de papel ou Post-it o nome de uma personagem, filme, objeto ou ação, e grudar na testa do jogador ao lado. Lembrando que tudo isso em segredo máximo! A cada rodada, o jogador poderá fazer uma pergunta para descobrir o que está escrito no papel colado em sua testa, mas só terá como resposta “sim” ou “não”. O vencedor será aquele que acertar primeiro! 9. Stop! Também conhecida como “nome, lugar e objeto”, esta brincadeira vai colocar toda a família para pensar. Em uma folha de papel, todos devem escrever o conjunto de categorias previamente definidas. Aqui vão algumas sugestões: nomes próprios, alimentos, cores, animais, filmes, brincadeiras, etc. Escreva em papéis pequenos todas as letras do alfabeto, coloque em um saquinho e faça o sorteio. Com a letra escolhida em mãos, todos os participantes iniciam o preenchimento da folha, de acordo com cada categoria. Aquele que acabar primeiro grita “Stop”. Aqui você pode jogar individualmente ou separar os participantes em pequenas equipes. 10. Passa anel Sorteie um dos participantes para passar o anel. Com o objeto entre as palmas das mãos, a criança deve passar a suas mãos entre as dos outros jogadores, que devem estar lado a lado formando um círculo. Não há um número determinado de vezes para isso, a criança que está com o anel pode passar as mãos quantas vezes quiser entre as mãos dos outros participantes. Isso deixa o jogo ainda mais emocionante! Quando acabar, ela pergunta a um jogador com quem ficou o anel. Se acertar, os papéis são invertidos. Se errar, tudo continua igual. Lembrando que o importante é brincar e se divertir com toda a família. Que tal compartilhar com as pessoas que têm crianças em casa e estão precisando de algumas dicas?    

Terceiro Encontro Brasil & EUA de autismo – seis motivos para participar

Terceiro encontro Brasil & EUA sobre Autismo

O terceiro encontro Brasil & EUA de autismo acontecerá entre os dias 15 e 17 de agosto deste ano, na cidade do Recife –  um dos eventos mais importantes da Análise do Comportamento Aplicado. Agora te daremos seis razões pelas quais você não pode perder! 1 – O terceiro encontro Brasil & EUA de autismo conta com a organização da AFETO A AFETO (Associação de Famílias para o Bem-Estar e Tratamento da Pessoa com Autismo) foi criada há 14 anos por um grupo de pais que buscou encontrar tratamento eficaz e de qualidade para seus filhos diagnosticados dentro  do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Tem participação ativa na luta pela universalidade do acesso ao tratamento de pessoas com autismo, bem como pela capacitação dos profissionais que trabalham diretamente com intervenção baseada em Análise do Comportamento Aplicada (Applied Behavior Analysis – ABA) voltada à esse público. É uma instituição comprometida em disseminar o conhecimento, sendo responsável por promover campanhas de conscientização sobre o autismo, palestras para profissionais e familiares, cursos, congresso, dentre outros. 2 – Vários profissionais que atuam com intervenção baseada em ABA estarão lá O evento tem por objetivo divulgar cada vez mais a Análise do Comportamento e sua aplicação entre os estudantes e profissionais de todo o Brasil. É uma ótima oportunidade para aprender e trocar com grandes nomes da área, cujo trabalho é reconhecido nacional e internacionalmente. Para fomentar novos debates acerca do assunto, estarão presentes no evento: Dr. Caio Miguel, Dr. Carlos Souza, Dra. Catia Cividini-Motta, Dra. Cintia Guilhardi, Dra. Daniela Canovas, Dr. Jason C. Vladescu, Dr. Neil Martin, Dra. Paula Gioia, Dra. Sarah Lechago, Dra. Sophie Eickmann e Dra. Tara A. Fahmie. 3 – Oportunidade de aprender, compartilhar e crescer junto à comunidade de analistas do comportamento Você poderá participar de mini cursos e assistirá à muitas palestras surpreendentes que abordarão temas relevantes para a pesquisa e prática dos profissionais que trabalham com ABA como, por exemplo, prevenção de comportamentos problema, procedimentos de  ensino, ética em Análise do Comportamento, certificação em BACB, entre outros. Também terá a oportunidade de compartilhar a sua experiência, ampliando ainda mais a sua rede de contatos. 4 – Autismo e comportamento em foco! O autismo é uma preocupação de todos! No Brasil, cerca de 1% da população está dentro do Transtorno do Espectro Autista (TEA), mas estima-se que 90% dos indivíduos ainda não foram diagnosticados. Está na hora de falar mais sobre autismo e intervenções eficazes baseadas em evidência. Junte-se à nossa comunidade e entre nessa discussão! 5 – O terceiro encontro Brasil & EUA de autismo acontecerá em Recife: cidade referência para a Análise do Comportamento Aplicada Além das lindas praias e de belas paisagens, Recife se destaca por ser uma cidade inovadora em conhecimento e tecnologia. Aqui podem ser encontrados vários grupos que atuam com pessoas autistas sob a perspectiva da Análise do Comportamento Aplicada  e centros importantes de formação para profissionais. Em paralelo está o mundo das startups. No Porto Digital, é possível encontrar empresas preocupadas em desenvolver soluções viáveis para o dia a dia da população, e a ABA não poderia ficar de fora! 6 – Você descobrirá novas tecnologias e serviços Este congresso será o centro de ideias inovadoras! Além de assistir à palestras interessantes com profissionais da área, você poderá acompanhar o lançamento oficial do bHave – plataforma digital para coleta e gestão de dados, casos e equipes da Terapia ABA. Feita para profissionais que, como você, desejam otimizar todo o fluxo de trabalho, ganhando mais tempo para novos atendimentos e formação. Neste sistema, você poderá programar as suas sessões de terapia e coletar dados via smartphones e tablets. Os resultados também aparecerão na web, tudo isso em tempo real! Com o mínimo de cliques possíveis em um sistema simples e fácil de usar, o bHave é prático, intuitivo, discreto e funcional, atendendo à equipes de trabalho por ser uma solução completa, projetada para atender todas as necessidades e processos inerentes à intervenção baseada em Análise do Comportamento Aplicada.